segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Vou dar Porrada!

Para quem ouve essa pequena história parece interessante saber que o Troll gigante é o animal que mais apanha dentro dos Caçadores de Drakkas. Dessa vez não foi diferente. Empolgado com nosso bom desempenho em relação aos orks fui em busca de alguma técnica que me faltava para progredir na disciplina Troll. Parti em busca de uma luta memorável para testar minhas habilidades. Confesso que estava tão cheio de mim que aceitei lutar sem armas. Que péssima ideia. O ringue controlado por uma lagartixa escroque tinha como principal atração um Purifier! Não sou um grande entendedor do universo dos homens de pedra, mas fiquei sabendo a um grande custo que essa disciplina não é fácil de se derrotar sem sua força total.
O combate parecia muito difícil para mim. Não havia espaço para fugir dos ataques do Obsidiman. Estavamos em um currau feito para fadinhas de certo. Tinha de ir para um combate corpo a corpo uma péssima opção para o que podia ser um warrior - ainda não sabia que era um purifier. Tinha duas opções ou partir em busca de um ataque avassalador ou trabalhar com estratégia. Poderia ter partido para uma violência direta, mas tentei derrubar o monstro para espanca-lo no chão. Descoberta interessante: não é fácil derrubar uma pedra de 3 metros de altura. Descoberta triste: duas pedradas nas costelas são o suficiente para derrubar um Troll sem técnica de combate corpo a corpo. Descoberta tardia: só vou lutar sem minha espada e meu escudo quando for sem valer dinheiro.
Quanto aos fatos: felizmente meus companheiros escroqueestavam lá para 2 coisas recuperar meu material apostado imprudentemente - realmente eu estava muito cheio de mim - e para apostar com uma técnica impressionante. Um a um os Caçadores de Drakkas foram enfrentando o monstro de pedra até que a Li arrebentou o que sobrou dele. Podíamos até não conseguir derruba-lo, mas em equipe debilitamos ele e vencemos com estratégia e determinação.
Ainda não contei quanto ganhamos na brincadeira, mas tenho um escudo novo, vou poder jogar fora os restos de equipamento que usava desde que meu velho escudo quebrou na caverna onde encontramos o garotinho azul.

Nasce uma nova força em Barseive...

Finalmente começamos a colher os louros da nossa feliz jornada em busca da salvação da caravana kratense. Chegamos na bela Kratas e com a sublime música da Callabis nos acompanhando berrei aos quatro ventos nossos feitos. A alegria não conseguia se conter em mim, estou com uma tripulação memorável e isso é o começo de uma grande história.
Por falar em começo o anão que chefiava a caravana perguntou qual seria o nome de nosso grupo. Não tinhamos pensado em nada, mas de improviso nossa grande troubadora lançou um nome que deve ficar famoso logo logo - CAÇADORES DE DRAKKAS. Adorei a escolha e adorei mais ainda a ideia de caçar os batedores de Thera.
Aí fomos falar com um velho que trabalha para o olho em uma pequena estrebaria chamada Porco Feliz - de onde veio esse nome?. Lá tivemos nossa recompensa: comida e hospedagem, alem de um bom desconto em treinamentos. Não posso dizer que fiquei frustrado em descobrir que teríamos só esta pequena recompensa, pois não fiquei, a gente começa por baixo, e para quem tinha de bater nos pobres de Kratas por comida a coisa melhorou muito.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Finalmente alguma possibilidade de conseguir uma Drakka.

Hoje estávamos voltando de uma bem sucedida missão para buscar ovos de barata gigantes para um velhote com algumas poções quando Li-Ankh avistou uma embarcação voadora em nossa direção. Com um pouco de paciência pudemos ver que tratava-se de uma nave Theraniana em nossa captura. Não sei se queriam a já combalida caravana ou somente mais escravos para sua tirania, mesmo assim nos preparamos para resistir.
Entramos em uma pequena trilha sob as densar árvores dos arredores de Kratas para diminuir a vantagem estratégica dos inimigos. Não poderiam nos lançar flechas nem ver nossa posição com facilidade. Honestamente imaginei que iriam desistir, ficou muito perigosa para eles a empreitada, mesmo assim não tiveram medo.
Dispersei nosso grupo em uma formação ao redor da caravana. Todos se esconderam com relativa qualidade. Aguardamos por longos minutos até que estivessem sobre nós os persistentes theranianos. Mas infelizmente fomos atacados pelo flanco onde os pobres membros da comitiva escondiam-se. Vieram na surdina para nos surpreender. Demorei para ver que dois oponentes atacavam o menino tatuado e Drake. Quando consegui entender o que acontecia os dois invasores já caiam ao chão.
Por alguns segundos tive a impressão que teríamos sucesso estrondoso, batedores fracos como aqueles não condiziam com o poder de Thera, era a oportunidade de tomar-lhes tudo, principalmente nosso transporte. Nesse momento algo tão estranho aconteceu que nem os mais imaginativos Trolls de minha tribo poderiam acreditar. Quatro sky raiders vieram em nossa direção gritando e cercando o grupo que estava sendo atacado. Não imaginei em minha vida nossa raça trabalhando para Thera.
Era minha hora de agir. Parti em disparada com minha espada em punho, urrando em fúria. Acertei pelo flanco um dos miseráveis com tanta força que me surpreendeu ele conseguir manter-se em pé. Uma flecha amiga terminou o trabalho com este, pena ainda haverem três adeptos contra nós em combate corpo a corpo e alguns arqueiros nos cercando. Um dos Trolls veio sobre mim em um combate seco. Sem estratégia ou raciocínio, ambos em frenesi atacando-se mutuamente. Infelizmente não foi meu dia. Com um golpe incrível em meu flanco esquerdo fui ferido. Não me lembro mais o que passou-se neste dia. Minhas feridas ainda doem por uma arma Troll. Escapamos de sermos roubados ou capturados. Mas minha Drakka se foi e não sei quando teremos oportunidade tão boa para conseguir outra.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Encontrei minha tripulação.

Meu gran avô Carr Vay'lio, de muito antes do Flagelo, era membro da maior tripulação de toda Barsaive. Ele dizia:

"Não havia carregamento importante onde não se preocupasse com os quatro grandes. Imensas máquinas voadoras deslizando em alta velocidade pelos céus dividindo o que os tiranos de Thera achavam que deveria ser só deles. Por muito tempo não haviam inimigos a altura dos imensos canhões que de espalhavam por todas as partes da embarcação, até que surgiram horrores e eles não tomavam nossas coisas, nos dominavam por dentro. Primeiro alguns homens começaram a brigar sem motivo e diversas disputas na tripulação começaram a terminar em morte. Havia um clima de desconfiança no ar. Há qualquer momento alguem poderia lhe apulhalar pelas costas justificando-se que você tinha roubado no carteado. Mas as coisas ainda pioraram.
Motins explodiram e a força dos capitães foi posta a prova, por pouco não seriamos dominados por um monstro que sequer vimos a feição. Ancoramos em nosso esconderijo, uma imensa caverna onde vive um dos maiores dragões do mundo. Do alto de um dos maiores picos desta terra a tripulação se dispersou até que o Flagelo acabasse para se reunir sob o comando dos 4 capitães".

Claro que não tenho o que vocês chamam de prova. Um pedaço de papel não vale muito para um Troll, a não ser que seja para limpar-se. Meu gran avô passou para todos seus filhos que transmitiram por entre as gerações até que ouvi estas histórias de meu pai. E posso lhe garantir, sei onde fica esta montanha e sei a senha para ter acesso junto ao Dragão, só não tinha encontrado a tripulação - ainda.

Poucos dias se passaram desde que desci de minha tribo para buscar os homens que precisaria. Não quis abrir minha história a qualquer um antes de ter uma prova de sua confiança. Conheci um piloto muito bom, ao menos com sua espada, que está disposto a encontrar um navio e que por um galeão deverá dar mais do que o ordinário para pilota-lo.
Um dia com o treinamento de nossas habilidades, eu e Francis Drake, fomos recrutados pelo Olho por meio de uma simpática trobadora, que nos apresentou alguns notáveis que merecem ser registrados.
A própria trobadora, Sativa Callabis, possui uma energia maior que a maioria destes grilhos que pulam de cidade em cidade contando histórias mentirosas que pessoas que eles nem conhecem.
Uma daquelas pulgas voadores chamadas Windlings, simpática para sua raça e mais contida em incomodar trolls, característica louvável, que ajuda muito, por incrível que pareça.
Temos um T'skrang engraçado, parece que quer ver se um troll tem medo, realmente ele não conhece nossa raça. Usa sua espada de forma sutil no movimento e severa nos corpos dos inimigos.
Um grande obelisco caminha entre nós e controla os poderes da Trama para nos ajudar.
Ainda temos uma destas criaturas sem pelos, não sei se humana ou elfa, que tem uma boa noção de como evitar ser observada, uma excelente batedora.
Por fim um garoto, tristemente marcado por um horror, tenta manter sua sanidade enquanto liga com as forças da natureza.

Sei que posso contar com eles, principalmente depois de terem provado sua coragem ao meu lado contra um enxame de orks.